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Sobre a plataforma do velho "Bigode" muitas carrocerias foram criadas, inclusive a de blindados para transporte de valores. Para transportar passageiros com uma certa comodidade, bastava fixar com pregos alguns bancos de ripas sobre a carroceria e armar uma tenda de pano para servir de cobertura. O ano exato e o local dessa genial idéia é impossível precisar. Mas alguém a viu, gostou, trabalhou para sua melhora e criou as primeiras carrocerias destinadas ao transporte de passageiros.
A história do transporte coletivo, no entanto, é bem mais antiga. Existem registros de que no século I a.C. o governo de Roma restringiu o tráfego de veículos ao período noturno dado ao elevado número de carroças, carruagens e bigas que circulavam no município. Mas o primeiro registro de um serviço de transporte regular, com itinerários e horários demarcados, é de 1662, em Paris, feito por veículos de tração animal.
O primeiro ônibus do mundo que se tem notícia foi criado em 1895, por Carl Benz. Por muitos anos a indústria automobilística utilizou-se dos chassis de caminhões para basear sua arquitetura voltada ao transporte coletivo. Nesse período, o principal transporte coletivo utilizado era o trem. No Brasil, utilizou-se do bonde com tração animal até meados de 1900, quando entrou em operação o bonde elétrico que sobreviveu até 1968.
Para quem não conheceu, as primeiras Jardineiras chegaram ao Brasil em 1919, com lugar para oito pessoas. Eram ônibus montados sobre caminhões onde a única parte original externa mantida no veículo era a frente, com o capô do motor, faróis e pára-choque. A parte traseira era uma enorme caixa de madeira com vidros e bancos. Depois, vieram as carrocerias fabricadas em chapas, mas sempre em linhas retas e pouco criativas. A partir de 1926 foram importadas as jardineiras chamadas de "Yellow Coach". Mas o primeiro ônibus brasileiro só foi fabricado em 1941 pelos irmãos Grassi, com capacidade para 45 pessoas.
Nos anos 50 a Mercedes Benz fabrica os primeiros chassis nacionais. A Caio - Cia., Americana Industrial de Ônibus, produziu as primeiras carrocerias para a esses chassis. O caminhão F-600, lançado pela Ford no Brasil em 1957, também foi muito utilizado para a transformação em ônibus, já que era o primeiro caminhão brasileiro movido à gasolina. Na mesma década surgiram os "bicudinhos" que circularam por cerca de 20 anos.
O mercado exigente pedia melhora e a transformação foi se evidenciando a partir dos anos 70. Os chassis foram construídos pensando no transporte de passageiros, assim como a suspensão, que agora dava conforto aos usuários, sem os solavancos tradicionais dos caminhões. A abertura de mercado e a globalização permitiu a troca de experiências e a indústria nacional ganhou impulso. Os ônibus fabricados no Brasil são exportados para vários países, inclusive da Europa
Sobre a plataforma do velho "Bigode" muitas carrocerias foram criadas, inclusive a de blindados para transporte de valores. Para transportar passageiros com uma certa comodidade, bastava fixar com pregos alguns bancos de ripas sobre a carroceria e armar uma tenda de pano para servir de cobertura. O ano exato e o local dessa genial idéia é impossível precisar. Mas alguém a viu, gostou, trabalhou para sua melhora e criou as primeiras carrocerias destinadas ao transporte de passageiros.
A história do transporte coletivo, no entanto, é bem mais antiga. Existem registros de que no século I a.C. o governo de Roma restringiu o tráfego de veículos ao período noturno dado ao elevado número de carroças, carruagens e bigas que circulavam no município. Mas o primeiro registro de um serviço de transporte regular, com itinerários e horários demarcados, é de 1662, em Paris, feito por veículos de tração animal.
O primeiro ônibus do mundo que se tem notícia foi criado em 1895, por Carl Benz. Por muitos anos a indústria automobilística utilizou-se dos chassis de caminhões para basear sua arquitetura voltada ao transporte coletivo. Nesse período, o principal transporte coletivo utilizado era o trem. No Brasil, utilizou-se do bonde com tração animal até meados de 1900, quando entrou em operação o bonde elétrico que sobreviveu até 1968.
Para quem não conheceu, as primeiras Jardineiras chegaram ao Brasil em 1919, com lugar para oito pessoas. Eram ônibus montados sobre caminhões onde a única parte original externa mantida no veículo era a frente, com o capô do motor, faróis e pára-choque. A parte traseira era uma enorme caixa de madeira com vidros e bancos. Depois, vieram as carrocerias fabricadas em chapas, mas sempre em linhas retas e pouco criativas. A partir de 1926 foram importadas as jardineiras chamadas de "Yellow Coach". Mas o primeiro ônibus brasileiro só foi fabricado em 1941 pelos irmãos Grassi, com capacidade para 45 pessoas.
Nos anos 50 a Mercedes Benz fabrica os primeiros chassis nacionais. A Caio - Cia., Americana Industrial de Ônibus, produziu as primeiras carrocerias para a esses chassis. O caminhão F-600, lançado pela Ford no Brasil em 1957, também foi muito utilizado para a transformação em ônibus, já que era o primeiro caminhão brasileiro movido à gasolina. Na mesma década surgiram os "bicudinhos" que circularam por cerca de 20 anos.
O mercado exigente pedia melhora e a transformação foi se evidenciando a partir dos anos 70. Os chassis foram construídos pensando no transporte de passageiros, assim como a suspensão, que agora dava conforto aos usuários, sem os solavancos tradicionais dos caminhões. A abertura de mercado e a globalização permitiu a troca de experiências e a indústria nacional ganhou impulso. Os ônibus fabricados no Brasil são exportados para vários países, inclusive da Europa